Programa Brasil sem Fome pretende atender 33,1 milhões de pessoas em todo o país

Por Redação
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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social publicou uma portaria no Diário Oficial da União para orientar a atenção à população em situação de insegurança alimentar no Brasil, que será identificada por gestores e profissionais em rede de saúde e assistência social. Isso é parte das ações integradas do Plano Brasil Sem Fome, que tem como foco as mais de 33,1 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar no país.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social publicou uma portaria no Diário Oficial da União para orientar a atenção à população identificada como problema por gestores e profissionais que atuam nas redes de saúde e assistência social do país. O presidente Lula destacou a importância do Plano.

 “a fome não é vista pelos outros, ela não vai para fora, ela vai para dentro e todo mundo sabe o que é o sofrimento de uma mãe colocar uma criança para dormir sabendo que a criança está com fome.” Por isso, o governo definiu insegurança alimentar e nutricional como “incapacidade do acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, nos níveis leve, moderada e grave” e acrescentou como consequências do problema a desnutrição, o sobrepeso, a obesidade e a carências de micronutrientes.

Este documento define e orienta gestores e profissionais do Suas, SUS e Sisan a priorizar grupos vulneráveis em situação de risco para insegurança alimentar e nutricional, como crianças, gestantes, idosos, população em situação de rua, refugiados, pessoas negras, domicílios chefiados por mulheres, povos originários e comunidades tradicionais.

Com isso, deverão ser fortalecidas as ações de proteção social; deverá ser ampliado o cuidado integral às pessoas com má nutrição, priorizando indivíduos e famílias cadastrados no Programa Bolsa Família; e deverá ser garantido o atendimento nos Equipamentos Públicos e Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional (EPSANs).

A qualificação desses serviços públicos de segurança alimentar e nutricional também deverá acontecer por meio da integração das informações do Suas, SUS e Sisan, além do monitoramento e avaliação dos dados.

Foi estabelecida como prioridade no planejamento e implementação das ações integradas, a compra e oferta de alimentos da agricultura familiar regional. As medidas também deverão ser orientadas pelo Marco de Educação Alimentar e Nutricional e os Guias Alimentares criados para a população brasileira.

 

Com informações agência Brasil

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